O padre Marco Túlio Simonini, preso acusado de pedofilia em Londrina, teve o exercício ministerial suspenso pela Igreja. O sacerdote já havia solicitado afastamento das funções clericais, mas teve a situação agravada depois da prisão.
O padre Marco Túlio foi detido na noite de domingo, depois de abusar de uma menina de sete anos no Thermas de Londrina. Ele foi flagrado por seguranças dentro da piscina e foi agredido por populares antes da chegada da Polícia. O sacerdote foi indiciado por estupro de vulnerável, cuja pena varia de oito a quinze anos de prisão. Ele é mantido no 2º Distrito Policial.
A Arquidiocese de Londrina informou que o padre Marco Túlio morava no Seminário Paulo VI desde 2010. Ele estava afastado do ministério sacerdotal por problemas de saúde. "A Igreja reagiu com profunda dor e queremos que as coisas fiquem esclarecidas. Pedimos que esta situação tenha um final feliz e justo. É uma realidade que fere o clero em todas as dimensões", lamentou o reitor do seminário padre Rafael Solano.
Marco Túlio Simonini é padre do Clero Diocesano da Arquidiocese de Londrina. Ele foi ordenado em 2001, mas em breve deve deixar a Igreja. "Eu acredito que ele não vai mais morar aqui, primeiro porque a família agora assumiu a situação do padre Marco Túlio. Em segundo lugar, penso que pelo rosto e atitude do homem que eu vi hoje, ele encontra-se bastante constrangido e esse constrangimento deixa as pessoas um tanto quanto incomodadas. Possivelmente ele, depois dessa situação esclarecida, decida deixar o ministério", afirmou.
A defesa do padre Marco Túlio Simonini já entrou com pedido de relaxamento de prisão no Fórum de Londrina.
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